O ENCONTRO COBRADO

quarta-feira, 18 de agosto de 2010|
Ele desperta sentindo uma mão tocar sua face, levando um susto se senta na cama encostando-se na cabeceira.
-- Você... O que faz aqui?
-- Vim lhe ver. Já se esqueceu que havia prometido me ver e mesmo assim não o fez?
-- Mas como você chegou até aqui?
-- Isso não importa... Se eu lhe contasse você não acreditaria mesmo... O importante é que estou aqui e vim por você.
-- Mas...
Ela colocou um dedo nos lábios dele impedindo-o que continuasse. Se abaixou, tirando o dedo de seus lábios e colocando a mão em volta de seu pescoço o beijou.
Ele estava cheio de perguntas... Mas a desejava. Ela sempre foi a única que conseguia fazê-lo perder o bom senso por pelo menos alguns instantes, já que ele sempre foi por demasiado sensato.
Ele respondeu ao seu beijo com volúpia.
Ela percebeu que era havia se entregado enfim ao desejo, pegou uma de suas mãos e colocou sobre seu seio, apertando sua mão para que apertasse o seio firmemente. Ele começou a beijar o seu pescoço, o mordiscando suavemente, veio descendo os beijos, passando os lábios por seu colo, desabotou sua camisa exibindo os seios fartos que lhe saltaram contra o rosto, pegou os seios com as duas mãos, apertou-os um contra o outro e tentou abocanhá-los. Ela retirou sua calcinha e subiu em seu colo, baixou o calção que ele vestia deixando exposto seu membro rígido, abaixou-se deixando que ele a penetrasse. Ambos gemiam com o movimento de vai-e-vem que ela fazia cavalgando sobre seu colo. A respiração ofegante e os corpos suados demonstrava o ritmo dos amantes...
(...)
A porta do quarto se abre. Ele desperta, sua mãe adentra seu quarto e pergunta:
-- Você está bem? Parece meio assustado.
Ele nem a ouve, está preso em seus pensamentos: "Foi tudo um sonho? Parecia tão real. Tenho que esclarecer isto, mas como?"

A quilômetros dali ela desperta em seu quarto, se senta olhando para a parede enquanto pensa: "Será que fiz bem e ir vê-lo? Tudo bem, ele deve achar que tudo foi somente um sonho. Assim espero."

Ela sabia que se ele suposse que tudo havia sido real isso complicaria em muito seus pensamentos.

O telefone toca, ela atende:
-- Oi.
-- Oi. Eu não estou conseguindo parar de pensar em você...
-- Hummm. Interessante, está é a primeira vez que escuto você dizer isto.
-- Não é isso que quero dizer...
-- Eu sei. Só estou descontraindo um pouco.
Ela sabia que ele a ligara devido à sua visita, mas tentava brincar para tentar fazê-lo esquecer da idéia de que aquilo havia sido real.
-- Posso lhe ver hoje?
-- Ok, onde e que horas?
-- No mesmo lugar de sempre às oito horas, ok?
-- Tá certo, beijos. Até mais.
-- Até.

Ele não contara nada ao telefone sobre a visita. Então a dúvida: O motivo de querer um encontro é apenas influência da visita ou o desejo de esclarecer se aquilo havia sido real?

Bem, isto eu saberei daqui algumas horas...

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