I AM IN THE HELL! HELP ME!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010| 0












13 de Setembro, sexta-feira.

Deitada de bruços de calcinha e camiseta, sobre o lençol negro, Clarice balançava os pés envoltos nas coloridas meias 3/4, seu corpo de curvas arredondadas parecia uma eterea estátua de mármore, o cabelo ligeiramente preso deixava seu pequeno rosto semi-coberto, os fios ondulados caiam ao lado dos olhos negros de cílios grossos, a boca carnuda parecia acompanhar o ritmo da letra da pesada música de death metal. Distraída, ela olhava as figuras sem nexo que ornavam as paredes de seu quarto, demora a perceber que o celular está tocando - somente o percebe pois a luz do visor pisca de forma incessante.
Era Matheus Cloude, um rapaz com quem esbarrara pelas madrugadas da cidade movimentada pelo movimento underground, ele a convidara para uma festa de rock pesado, que ela logo aceitara. "Para que algo melhor que descontrair um pouco numa sexta?", era isso que ela pensara.
Pulando da cama Clarice abriu seu guarda roupa e rapidamente escolheu um micro vestido preto, uma meia-calça velha e suas botas, fez a maquiagem forte e saiu ainda com os cabelos desgrenhados, sua beleza nata não necessitava de excessivos retoques, a juventude ainda lhe dava o tom de graça celestial ao rosto, deixando-a com feições de anjo caído, uma lolita negra.

Era final de tarde, o sol era apenas um pobre brilho leitoso e débil atrás das camadas de nuvens, molhadas e ventosas estavam as ruas, o clima frio e o céu nublado davam um ar triste à cidade. Com o endereço na mão Clarice pega o táxi. O local era demasiadamente afastado, entrando numa área da cidade que ela desconhecia, em uma esquina Matheus a esperava, quando o táxi parou ao seu lado o rapaz acena cordialmente e abre a porta para que ela desça.



O rapaz estava vestido com extremo cuidado e sobriedade, o sobretudo aquecia-lhe o corpo, o cabelo negro caindo sobre os olhos cobria-lhe a tez pálida, os lábios finos e vermelhos se destacavam com facilidade no rosto afilado e tipicamente sulino, os olhos verdes levemente sombreados lhe davam uma expressão forte e atraente.

Sem delongas o rapaz deu-lhe o braço e foi guiando-lhe pelo caminho até um ponto no mínimo inesperado: um velho prédio visivelmente abandonado, letreiro de neon apagado e caído, na parede havia a pixação em vermelho forte "THOSE WHO ENTER HERE WILL NO LONGER BE THE SAME".
Olhando-lhe nos olhos, Clarice disse:
- Que brincadeira idiota é essa, Matheus?!
Sem nenhuma expressão de alteração no pálido rosto, ele disse com a voz calma:
- Eu lhe disse que era uma festa exclusiva, somente para os escolhidos, venha comigo que não se arrependerá.
Levando a mão ao queixo, colocando os lábios pro lado esquerdo, ela suspirou e disse:
- Ahh! Tudo bem, pior não pode ficar!
Matheus, olhando para os lados para certificar-se de que não havia nenhuma transeunte a vê-los, tirou do bolso uma chave de 4 lados e rapidamente abriu a velha porta, o local era escuro e sujo, segurando a mão de Clarice ele a guiou, como uma gato, parecia enxergar perfeitamente no ambiente escuro. Chegou até uma nova porta, após abri-la, disse à garota:
- Agora calma, deixe-me iluminar o caminho! - ele parecia conhecer muito bem o local, colocando a mão para o lado esquerdo pegou algo e com a outra retirou um isqueiro do bolso, a chama logo revelou o que Matheus havia pego, um velho candelabro com uma vela de cera, ao acendê-lo ele a chamou para que o acompanhasse, primeiramente mostrando os degraus que haveriam de descer.
Quanto mais desciam mais se tornava audível a música, ao final do caminho Clarice se depara com um ambiente banhado pela luz vermelha das lâmpadas fracas e pessoas trajando negro - Nada além do esperado.
No palco a banda toca um som pesado, no balcão alguns bebem e nas paredes há alguns quadros, as figuras mostravam orgias, torturas e demônios, mas para Clarice nada mais eram que somente algo para acrescentar um diferencial ao subsolo do prédio abandonado.

Tentando desviar dos corpos se dançam freneticamente, Matheus e Clarice, vão até o bar. Pedem um vinho e logo são servidos pelo barman. Enquanto o rapaz sove lentamente o líquido da taça, Clarice o admira, antes ela não houvera reparado o quanto o mesmo era atraente, os olhos claros parcialmente escondidos sob os cabelos lhe davam um ar misterioso. Ela poderia passar horas apenas olhando-o e escutando-o, e não se cansaria.
O rapaz descansa a taça na mesa e a afasta de si, com um leve sorriso no rosto, diz:
- Espere-me, irei cumprimentar um velho amigo.
Ela o segue com os olhos, desviando-se dos presentes, Matheus abre caminho até um rapaz de sobretudo vermelho acompanhado de uma jovem de feições delicadas e olhar forte, enquanto os olha Clarice saboreia o vinho lentamente, até que ela repara que a jovem que acompanha o amigo de Matheus a olha diretamente, nesse momento sua vista se torna embaçada, os corpos parecem moverem-se lentamente, a música se torna um som longicuo e ela ouve uma voz calma e penetrante em sua mente: "Ola, criança". Ela tenta levantar-se mas sua coordenação falha, a banda parece tocar uma música cada vez mais forte, no entanto as batidas aceleradas e seu coração lhe são audiveis. Com passos debeis ela esbarra nas pessoas, que dançam de modo luxuriante, se assustando a cada olhar, os rostos de todos carregam uma expressão maligna que antes não era vista. Aos poucos os movimentos embalados pela música se tornam a encenação de uma grande bacanal violento.
ClariceMatheus, quase desmaiando, ela esboça um fraco sorriso.
- Onde pensa que vai? - Diz o rapaz com uma expressão fria e perversa.


Segurando seus pulsos firmemente com apenas uma mão, ele tira de seu bolso um lenço e amarra os pulsos dela atrás de suas costas. Empurrando, a garota semi-desperta, ele a leva até a frente de um velho barril de carvalho destampado, sem entender nada Clarice o fita, seu rosto se contorce numa expressão de espanto quando o rapaz rasga sua calcinha, levanta a saia de seu vestido e abaixa sua alças deixando-lhe os grandes seios de bicos rosados à mostra. Matheus abre o ziper da calça expondo o pênis rígido e a penetra com força por trás, segurando-lhe os seios, ele os aperta e beija-lhe a nuca, fazendo-a gemer e suspirar em um misto de dor e prazer.
- Respire fundo - diz o rapaz com a voz ofegante e, segurando-lhe os cabelos, a força a enfiar a cabeça no velho barril cheio de um líquido extremamente gelado.
Enquanto a garota tenta respirar o rapaz continua os movimentos de estocadas mais fortes e rápidos, retirando a cabeça da garota da água várias vezes para que esta possa recuperar ligeiramente o fôlego.
Ele retira a cabeça dela da água, segurando-lhe os cabelos, traz sua cabeça para próximo da sua e, com um tom de ódio, diz:
- Está gostando, cadela?
Ainda tentando recuperar o fôlego, tossindo e respirando rápido, com os olhos ainda fechados, Clarice implora que ele pare e pergunta o motivo daquilo, mas a única resposta que ele lhe dá é a aceleração dos movimentos e o gosto da água em sua boca afogando-a enquanto ele a penetra.
Depois de inundá-la com seu gozo, o rapaz retira sua cabeça da água mais uma vez e beija-lhe a nuca, Clarice sente uma lâmina fria em suas costas que a faz estremecer, Matheus num movimento sutil faz um corte fino nas costas da garota e, levando o punhal até a boca, degusta lentamente com prazer o líquido escarlate ao limpar a lâmina com sua língua. Ele parece em êxtase ao passar o sangue dela, que escorre da ferida recente, em sua face. Clarice sente um pavor profundo ao olhar ao redor e ver que quase todos transam violentamente, ninguém ali parece se importar com o que está acontecendo com ela, apesar de está no meio daquele bacanal frenético ela está mais sozinha e desprotegida que nunca.


O garoto a vira, deixando-a de frente para si e a beija com força, mordendo-lhe os lábios, Clarice sente o gosto de seu próprio sangue mas não consegue se desvencilhar de Matheus, ele segura forte seus cabelos com a mão próxima à sua nuca e vai descendo os lábios pelo seu pescoço e colo, até chegar aos fartos seios com bicos ouriçados pela fria água do barril, com voracidade ele os abocanha enquanto a encurrala de encontro ao velho barril. Os lábios do rapaz são ainda mais frios que água onde há pouco ela lutava para respirar, o toque de sua boca nos seios dela a deixa arrepiada.

Com a vista turva ela olha ao redor, a única que não estava participando daquela orgia grupal, naquele subsolo escuro, era a garota que antes acompanhava o amigo de Matheus, ela olha para Clarice diretamente, com um leve sorriso na face, sua voz invade novamente a mente de Clarice: "Está se deliciando com meu paraíso?"
"Quem sois?" - Responde Clarice em sua própria mente.
"De hoje e diante serei tua mãe, tua deusa e tua amante!" - diz a garota com o mesmo sorriso inflexível como numa boneca de porcelana, ela retira os cabelos negros de cima da face, que cobrem-lhe os olhos, revelando suas pupilas brancas, Clarice sente um raio penetrar sua mente e não mais a ouve.

Matheus arrasta Clarice, segurando no que ainda lhe resta das vestes negras, passa entre os amantes doentios que encenam o ato dantesco de luxúria - a orgia infernal é completa, os corpos pálidos se unem em posições inigualáveis, sangue, suor e gozo completam a cena.
Com uma das mãos derruba as garrafas vazias que jaziam em uma grande mesa poeril, deparando-se com uma ainda completa, diz:
- Opa! Esta não! - E com um sorriso malicioso sorve seu conteúdo.
Ainda com a garrafa à boca, o rapaz joga Clarice violentamente de encontro à superfície áspera da mesa, fazendo-a bater a face e busto na madeira dura, rasga-lhe o que resta das vestes e a contempla nua e indefesa. Olhando para o bumbum arrebitado o rapaz da-lhe um tapa e com as mãos o abre e a penetra com força numa só estocada. Clarice grita - saindo do estado de atordoamento, causado pela curta conversa que tivera com a estranha de imagem insólita e voz penetrante - a dor a faz voltar a si, tudo parece confuso nem em seus mais pervertidos sonhos - ou pesadelos - todo aquele cenário de luxúria infernal se fazia presente.
Um rapaz de longos cabelos lisos e negros se aproxima, o sobretudo aberto revela o tórax definido e o pentagrama que lhe adorna o pescoço, sua face de traços juvenis é parcialmente encoberta pelos fios negros que lhe caem insistentemente sobre o rosto, sorrindo ele salta, como um felino, sobre a mesa, o coturno pesado faz um barulho grave sobre a madeira.
Ele puxa os cabelos de Clarice, que grita - aproveitando-se disto - ele se ajoelha e enfia seu pênis rígido na boca da garota, segurando-a pelos cabelos, ele guia seus movimentos, fudendo sua boca enquanto ela - ainda com mãos amarradas - recebe as estocadas fortes de Matheus em seu rabo apertado. Violentamente os dois a possuem, como demônios insanos destroçando as entranhas da puta banhada pelo próprio sangue. O gozo recente de Matheus desce da vulva da garota, escorrendo pelas suas pernas, deixando-a com cheiro de fêmea no cio.
- O que acha puta safada de ser fudida por dois? - Fala Matheus, nem de longe ele lembra o jovem galanteador que ela conhecera, a besta dentro de si o controla, tornando-o animal insaciável e impiedoso.
Clarice geme de dor, mas seus gemidos são abafados pelo pênis do estranho, que adentra por sua garganta, a sufocando.
Matheus, à cada estocada mais forte, arromba-lhe o cuzinho, enquanto bate no bumbum da garota o deixando vermelho, a banha com o líquido da garrafa - que ainda mantinha à mão -, enquanto a bebida se espalha pelo corpo de Clarice, ele se curva por sobre as costas dela lambendo o sangue que escorria da ferida feita por seu próprio punhal.
No ápice os rapazes gozam juntos, Matheus inunda o cuzinho de Clarice, deixando o seu gozo escorrer aos poucos para fora do rabo deflorado. O estranho retira o pênis da boca da garota, lhe cobre a face com o gozo branco e se afasta sorrateiramente. Clarice está esgotada.

- A mesa está posta, vamos ao banquete! - dizendo isto, Matheus despeja o restante da bebida no corpo da jovem e em seguida faz a garrafa espatifar-se contra o chão.
Ele dá alguns passos para trás e admira a cena do seu paraíso surreal.
Uma jovem de longos cachos dourados - que lhe caem sobre o corpo, cobrindo-lhe os fartos seios desnudos - atravessa o salão a passos largos, as meias 3/4 negras chamam atenção para suas coxas grossas. Com um sorriso debochado admira Clarice quase desmaiada. Sem forças a jovem não esboça nenhuma reação quando esta pega-lhe o queixo para melhor analisar sua fisionomia, o gozo do estranho ainda lhe cobre a face. Os olhos azuis, adornados pela maquiagem forte, da loira brilham com a visão de Clarice completamente fraca. De sua boca carnuda, excessivamente vermelha escorre um filete de sangue, de forma luxuriante, ela passa dois dedos na face e os arrasta até a boca, limpando o sangue que jazia de forma perdida em seu rosto.
Outra jovem se aproxima, os traços orientais são evidentes, os cabelos presos por duas finas lâminas em dois pequenos coques lhe davam um ar de ninfeta vampirica. Ela usa apenas um corset vermelho com rendas negras, que deixa seus pequeninos seios à mostra, uma cinta-liga lhe cai sobre as coxas e nos braços longas tatuagens de ramos de flores negras eram visíveis.
Sorrateira ela avança sobre a boca carnuda da loira e a beija com volúpia - enquanto ela ainda segurava a face de Clarice desfalecida -, suas línguas dançam conforme a música dos anjos caídos e as mãos passeiam pelas curvas que levam à perdição. Elas viram a jovem que até então estava de bruços na superfície áspera da velha mesa. Felinamente as duas lambem o rosto de Clarice, se deliciando com cada gota do gozo carnal que lhe cobria a face pálida. Segurando os lábios quentes da jovem, a ninfeta oriental a beija como a uma estátua gótica - Clarice permanecia imóvel - e a loira abocanha os seios descomunais da desfalecida, os beija, lambe, mordisca, chupa incessantemente, aproveitando cada centímetro do belo colo, enquanto introduzia dois dedos na buceta molhada de Clarice.
Logo recuperando-se um pouco, a jovem geme ofegante, entre suas pernas desce o líquido quente saído de suas entranhas. A oriental posiciona seu rosto entre as pernas de Clarice, com a buceta da jovem em sua boca, ela a lambe, enfia a língua lá dentro, tira e a passa em seu clitóris, o morde com gosto e enfia os dedos dentro da buceta encharcada, pega os líquidos da deliciosa lubrificação e os espalha pelo ânus de Clarice, logo a jovem sente um dedo penetrando seu cuzinho, depois dois, três dedos. Clarice geme e rebola ofegante. A cena era linda e excitante. Por mais temor que aquela noite a estivesse proporcionando ela não podia negar o intenso prazer que sentia.
Matheus a poucos metros admirava a cena do êxtase carnal, sentado no balcão do bar, saboreando lentamente um cálice do vinho entre um gole e outro, ele sorri, seu trabalho já estava feito. Belial - seu verdadeiro nome - nunca perdia.
Clarice começa a gozar na boca da jovem oriental, enquanto a loira lhe chupa os bicos dos seios - quase decepados pelas mordidas de Matheus - enfiando e tirando dois dedos na boca da jovem que estava completamente entregue ao prazer.
Nem em seus mais pervertidos sonhos - ou pesadelos - aquele inferno do êxtase carnal mais doentio poia ser imaginado.



Enquanto isso uma jovem brinca com sua máscara branca cobrindo parte da face, ela balança os pés, como uma criança ansiosa, ao seu lado se encontrava Belial, ainda saboreando o gosto doce do vinho. Como camaleão ela se transforma, seus olhos agora são azuis e sua pele pálida ganha um tom corado. Ele sorri singelamente e direciona um olhar às jovens que faziam Clarice delirar. Sentindo sua ordem, a jovem oriental retira as finas lâminas que lhe prendiam os cabelos, os fios finos caem ao lado de sua face, a deixando ainda mais bela.



Clarice sente uma dor cruciante, uma lâmina fria corta-lhe a barriga à altura da cintura, a jovem oriental impiedosamente desenha um pentagrama sobre sua carne, dilacerando-a.
Mais uma vez Clarice desfalece.



Clarice desperta ainda tonta pela dor de sua pele dilacerada, chamas de grossas velas de cera iluminam o ambiente, o sangue quente escorre espesso por seu ventre frio. Ao seu redor os participantes da orgia dantesca formam um enorme circulo, todos trajam capas negras com capuzes que cobrem-lhes a face. Clarice os observa com um olhar interrogativo.
Por que ela? Qual o motivo de tais atos?
Ela pensa em fugir, mas à sua frente uma jovem - a camaleoa que tinha sido espectadora passiva de seus infortuneos recentes - a observa, seu rosto está parcialmente coberto por vestes sacerdotais rubras que deixam apenas seus olhos âmbar hipnotizantes à mostra. Clarice não consegue desvencilhar-se daqueles olhos penetrantes. Sua própria alma é refletida. Seu corpo começa a ficar mole e um calor insólito e prazeroso espalha-se por seus membros, aos poucos o olhar começa a ficar cada vez mais próximo, Clarice se sente mergulhando em um rio quente e vai afundando naquela imensidão âmbar.
O corpo da jovem parece vazio, sua alma afundava cada vez mais no olhar da sacerdotisa.
A sacerdotisa vermelha ergue um punhal de prata e cabo de ouro branco cravejado por rubis e o transpassa no peito de Clarice que nada sente, aquele corpo já não se encontravava habitado. A jovem perde-se no abismo oceanico do inferno carnal. Com um cálice a sacerdotisa colhe o samgue do seio feriro de Clarice, pr
ova um pouco e em seguida - com o mesmo punhal com o qual ferira mortalmente a jovem - ela corta a palma de sua mão esquerda, fecha o punho com força deixando o seu sangue cair dentro do cálice sagrado, um a um, todos os presentes repetem o ato. O líquido rubro quase transborda.
Matheus ergue a cabeça de Clarice e a sacerdotisa começa a recitar em tom alto:
- Sanguinem nostrum illa bibet et nobisque offeret et nemini allorum id faciet...
(*Do nosso sangue beberá e servir-nos-á e a ninguem mais o fará...)
Em coro todos repetem suas palavras, enquanto a sacerdotisa posiciona o cálice nos lábios de Clarice e começa a deixar que o sangue caia dentro de sua boca.
- Nobis oboediet... Nobis oboediet... Ita sit et ita erit - prossegue a sacerdotisa.
(* Obedecer-nos-á... Obedecer-nos-á... Que assim seja e assim será.)
Aos poucos algo estranho ocorre: a jovem desfalecida começa a sorver o sangue de todos que po cãlice continha. Em coro a sacerdotisa e os demais começam a recitar sem parar:
- Carnem illa edewt. Sanguinem illa bibet.
(* Carne ela comerá. Sangue ela beberá.)
depois de beber todo o sangue a jovem agarra po pulso da sacerdotisa com força e mordê-lhe com força, ela não parece mais a jovem Clarice, aquela ali presente era um animal faminto. Reconhecendo o gosto da carne da sacerdotisa ele larga seu braço ne como uma loba salta sobre um dos participantes do ritual, rapidamente ele rasga-lhe as vestes negras e dilacera-lhe a carne pálida, come-lhe o coração enquanto o rapaz ainda o pode sentir pulsando.
Ela ergue-se, sua pele nua esta coberta pelo sangue de sua primeira vitima mortal.
- Lupina como sempre, minha querida - diz-lhe Matheus.
- Por que demoraram tanto, Babalon? - Ela interroga a sacerdotisa e seus caninos brancos salientados se tornam visíveis nos lábios manchados de sangue.


- Lilith, não foi nada fácil encontrar seu corpo... - a sacerdotisa responda antes que Matheus a interrompesse.
- Agradeça-me por isto, eu que a encontrei, mas antes tive que brincar um pouco contigo para que se relembrasse dos bons e velhos tempos...
- Sim, Belial que a encontrou - disse-lhe a sacerdotisa.
Lilith contempla o local, o achando simplório, fala com desdenho:
- Vejo que devemos bastante, mas isso irá mudar, a partir de hoje tomarei o que me pertence. Nosso reino há de ressurgir, irmãos contemplem o mal em sua forma mais sádica e perversa! e/Está na hora de todos os filhos da trevas rebelarem-se!


Lilith é aplaudida com louvor, logo o reino do mal imperará, nenhum deles duvida das palavras da lasciva demônia encarnada.

MARILIA

sexta-feira, 20 de agosto de 2010| 0
Uma adolescente diferente das demais; com seus plenos 15anos nem ao menos sabia o que era receber um beijo, senão fraterno.
Seu nome era Marília. Apesar de bela, não era cortejada, coisa comum em tal época, talvez porque em sua face havia um ar sério demais para sua tenra idade que amedrontava todos os possíveis pretendentes. Na escola, apesar de parecer desatenta na maior parte do tempo, sempre tirava excelentes notas, sem em seus livro, uma única vez ao menos, tocar durante todo período letivo. As poucas amizades que possuía, enquanto por perto pareciam que eram sua única razão para viver, mas quando se encontravam por longe era como que as mesma para Marília nunca houvessem existido.
Marília assim era: diferente. E por mais que insistissem para que ela mudasse, de nada ia adiantar.
Sua rotina era um cotidiano monótono e inexpressivo, mas que Marília nunca pensou mudar, sua monotonia lhe agradava, este era seu insólito prazer.
Ela passou sua vida como um fantasma e nada mais.

Não sabiam porque ela assim era, talvez um defeito em alguma parte do cérebro ligada às emoções, pois Marília aparentava nada sentir, nem ódio ou amor, nem medo nem coragem, nem alegria nem tristeza, nem dor ou qualquer outra coisa. Ela simplesmente nada expressava, mas será mesmo que nada sentia? Ou as sensações para Marília eram diferentes das dos demais?
Alguns tentavam saber o que se passava naquela pequenina cabeça que ornava seu também pequeno corpo. Marília freqüentou os mais diversos consultórios. Psiquiatras, neurologistas e até mesmo curandeiros faziam parte da imensa lista que Marília houverá frequentado, mas nada aparentava resolver.
Suas roupas sempre frouxas numa tentativa ignóbil de esconder seu esbelto corpo, coberto por uma pele tão branca quanto possível, era para muitos estupidamente sem sensatez. Por que alguém tentaria esconder tal beleza, em um mundo no qual beleza é de total importância?! Os próximos se interpelavam sem resposta.
Seu andar era leve como o de uma borboleta; seu sorriso - nas raríssimas vezes em que era visto - era como um raio de sol a cobri-lhe o rosto, o único fator que aparentava um pouco de REAÇÃO de sua parte era a sua enorme juba cacheada com longos cabelos ruivos.
Sempre fora assim e talvez nunca mudaria. Por quê? Ninguém sabia.
Um dia na escola despediu-se com um "tchau" amistoso a todos, algo que os surpreendeu.
Três dias mais tarde, quando sua família voltou de uma viagem - a qual Marília insistiu em não ir - ela foi encontrada morta.
Estava estirada sobre o piso do banheiro, em uma de suas mãos encontraram um vidro de calmantes - que sua mãe tomava costumeiramente, como forma de controlar sua insônia - não havia sobrado uma só cápsula; na outra mão um pequeno bilhete de "Adeus". Cometera suicídio e suas únicas palavras finais foram: "Não havia mais porque viver".
Ninguém nunca soube que "porque" movia Marília, nem interessaram-se em saber.
Talvez - pensaram seus poucos amigos - ela passara sua vida como um fantasma, porque sabia que sua passagem em tal mundo seria curta e não havia porque serem derramadas lágrimas em seu enterro.
Assim deixou de existir a já não existente Marília.


AUTORIA: Elizabeth C. (pseudônimo: Lizza Bathory)

AME À CADA GOZO

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Quando se ama comete-se loucuras, amar sem cometer loucuras é sintoma de insanidade, o amor não pode ser controlado.
Seja onde for.
Em quatro paredes à meia luz. Na rua. No trabalho. Onde for "proibido" é mais gostoso. A adrenalina excita e como o faz! No cinema onde tudo se pode, mesmo sem permissão ama-se a torto e direito.
Ao amar não se pensa, os atos impensados são os mais saborosos.
A cada toque, cada beijo, cada sensação deseja-se mais e mais.
A união dos corpos num amor desmedido é tão excitante para os amantes quanto para quem os ver.
Ame, beije, sinta, morda, cheire...
Ame feito pagão... O amor não feito para ser pudorado!
Despudore-se e ame, transe, onde sentir vontade.
Aproveite cada momento. As oportunidades não se repetem. A cada novo dia realize uma nova fantasia.
Se deseja um corpo use e abuse do mesmo. No prazer da excitação você sentirá o gosto do amor. Sinta, respire, saboreie o gozo do amor!

Autoria: Elizabeth C.

VIA MSN

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Lá estavam os dois, em mais uma conversa via msn.
Lohara, como sempre, em sua formalidade, não dando atenção as bobagens que lia - afinal para ela a internet nunca foi um local onde se obtém "encontros".
Josh em busca de aventuras, sempre em suas tentativas incessantes de seduzi-la.
Ela pensava "Por que ele ainda não houvera desistido?", afinal depois de inúmeros "NÃO" já devia ter entendido que ela não estava interessada.
Mas ele parecia cada vez mais atraído por sua inflexibilidade.

Josh realmente não era do tipo de desistir fácil e ia sempre em busca do que queria. "Tudo tem seu tempo", era assim que ele pensava.
Além disto, ele estava extremamente interessado em conhecê-la.
(...)
Lohara enfim aceita encontrá-lo, afinal ela não tinha nada o que fazer mesmo e já não aguentava mais suas investidas.
Josh marcou no local mais banal de todos, o cinema. Enfim ambos ainda não se conheciam e este era um local público, mas de certa forma um pouco mais privativo.
Duas horas depois eles se encontram na entrada do cinema.
Quando ele a vê fica êxtasiado com a beleza da mesma.
Lohara aparentava ter 1.72m de altura, sua pele era clara, cabelos negros longos e lisos, olhos verdes maravilhosos, boca carnuda sem exageros e de um rosado natural atraente. Sem falar em seu corpo, cuja formas e curvas eram generosas.
Escolhem um filme qualquer, afinal estavam a li para se conhecerem. Na sala escura do cinema, conversam baixo, apesar de não haver muitas pessoas assistindo ao filme escolhido.
No cinema só acontecem alguns beijos e trocas de toques, ela parecia ser dura na queda!
Josh a leva à um barzinho atraente e discreto.
Quanto mais bebem mais a conversa fica alegre e sem tantas paredes que impesam certas perguntas.
O papo rola solto e os beijos são cada vez mais intensos e luxuriantes.
Lohara aceita o convite de Josh, e vai com ele para sua casa.

O álcool já havia posto abaixo os formalismos da sociedade.

O clima já estava quente e as mãos descontroladas enquanto subiam as escadas para o apartamento.
Ao abrir a porta josh já a encosta numa parede e a beija enquanto tranca novamente o apartamento.
Ele levanta suas pernas - enquanto ela está com as mãos em volta do pescoço dele - e a leva até um móvel da sala.
Seus beijos são cada vez mais intensos. Ela ergue os braços enquanto ele tira-lhe o vestido e depois sua calcinha. Por um instante ele pára e admira seus seios grandes e firmes, seu corpo mais parece uma escultura grega. Ela recíproca retira a roupa de Josh. O movimento de seus corpos é um doce retrato da Luxúria. Ele beija-lhe os seios e os morde. Ah! Quantas e quantas vezes Josh teve sonhos com os mesmos!? Ela a penetra em movimentos lentos, saboreando cada segundo, enquanto ele geme pedindo mais. Ele deseja prolongar ao máximo o enfim momento que aguardava. Todas as posições possíveis são aplicadas. O prazer mútuo é intenso. Sempre que ela estava próxima de seu orgasmo ele diminui a intensidade de seus movimentos. Ele deseja a ter e queria que ela não esquecesse jamais aquele momento, por isso o prolongava.
Ambos nus ficaram ali , se amando, se desejando, saboreando um ao outro, na sala do apartamento de Josh, onde ele antes apenas conversava com ela via MSN.

AUTORIA: Elizabeth C.

A CASA

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Eu sozinha enfim, nessa casa sem vida, os retratos desbotados na parede amarela pelo tempo que passa, sinto os mesmos retratos a me olhar, eles me seguem, falam comigo coisas que não entendo. O que será que de mim querem?

O telefone toca! Quem será? O telefonema nunca se completa! Será que realmente ligam ou o telefone sequer toca e é apenas a minha imaginação a me dizer o contrário?
Tenho que sair desta casa agora ou me livrar de alguma forma do desconforto que ela me traz.
Ela é um ladrão que no meio da noite chega e leva minha sanidade consigo.
A loucura se arrasta para dentro de mim e me consome como uma doença nefasta.
Ela me controla me transformando num monstro.
As luzes queimam meus olhos, a escuridão é minha mãe.
O que faço: vivo aqui com os retratos que falam comigo e o telefone que nunca toca? Ou saio e me exponho à luz que me cega?

Não sei! Só sei que aqui enlouquecerei...


AUTORIA: Elizabeth C.

A PACIENTE E O MÉDICO

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"Dr. a paciente está o aguardando no consultório", diz a recepcionista da clínica.

Ele, um médico renomado, em seu pleno vigor, aos 28anos, belo, alto e forte, numa carreira ascendente.

Passa pela pequena sala de recepção até o seu consultório, adentra a porta, até então aberta.
Distraído, com um olhar perdido no chão, mas quando ergue o olhar a visão que detém sua vista parece surreal: uma linda jovem, de aparentemente 22 anos. Tão bela que seu olhar fica preso por alguns instantes, incluse por poucos segundos pára de andar e a contempla. Quando finalmente retoma a posse dos movimentos de suas pernas, caminha até sua mesa e senta-se na cadeira.

Mal sabe ele que a bela jovem também o contempla com desejo famigerado por sua beleza que a seduziu no primeiro segundo ao qual adentrou o local.

Situação mais desconfortante e ao mesmo tempo deliciosa para os dois não havia.

O que fazer? O que falar? A situação que os levou até ali parecia não mais existir. Apenas por segundos eternos o que houve então foi o desejos dos corpos.

A paciente, irrompendo o encanto dos olhares, se pôs a falar sobre o que a levou ao médico.

Este a escutava, mas não como pedia a profissão e sim como espectador atento ao movimento de seus lábios, tão molhados, tão atraentes e de aparência tão doce. Sua voz sensual o excitava ainda mais.

Ela cruzava suas pernas mudando a ordem em que elas estavam e sua mão passava suavemente em seu decote em leves momentos de distração.

Ele a pediu que se dirigisse à maca do consultório pra uma consulta mais detalhada.

Ela ali sentou-se e abriu sua blusa para que ele examinasse sua respiração.

Mas o desejo naquele ponto já era incontrolável! Os seus corpos estavam quentes. Ardendo pelo fogo do líbido. A respiração alterada. Se olharam nos olhos por breves segundos que eternos foram... Não foi possível se conterem! Então se agarraram e se beijaram por sobre a maca. As suas roupas eram arrancadas de modos selvagens e incontroláveis. Ela a beijou vorazmente, como um leão que devora sua vítima. Pegou seus seios firmes e tentou juntá-los enquanto os chupava, lambia e mordia. Ela gemia de excitação. Ela a deixou deitada na maca enquanto descia sua boca por sua barriga lentamente. Quando chegou ao tão esperado ponto se conteve por instantes e contemplou tão bela vulva e só então mergulhou nela com sua boca. Beijava-a assim como beijara a boca daquela jovem. Ela estremecia de prazer. Só quando ela a viu agarrar aos lençóis que cobriam o então leito para os dois é que finalmente parou de beijar sua vulva e ergueu-se e a botou em nova posição: enconstada com as costas na parede e meio sentada com as pernas para fora da marca. E ele então a penetrou com desejo. Movimentos lentos entre seus erros e gemidos para depois ir em movimentos mais fortes e rápidos... Ficaram assim até que os dois numa explosão de prazer gozaram juntos.

Então um último beijo...

Então o doutor despertou de sua doce desvaneio de desejo. E vê novamente a jovem a sua frente falando sobre seus sintomas. Tudo não passara de sua mente a imaginar o que seu corpo pedia...


Autoria: Elizabeth C.

A CONDESSA BATHORY

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A Condessa Bathory adentra a sala onde estão seus escravos, homens e mulheres que obedecem os desejos sádicos e à volúpia da domme magnífica.
É um cômodo escuro, cheio de seus "brinquedos", grandes cortinas de um vermelho-tinto que cobrem as janelas deixando o ambiente apenas com a iluminação fornecida pelas velas que ali queimam e uma grande cama com lençóis negros e volumosos.



Muitos escravos presos conforme o desejo de sua Senhora ansiando por suas presença estão no local.

Há pendurada por um aparelho no teto uma mulher em posição de crucificação. Bathory pega seu longo chicote e bate em suas costas, a mulher grita de dor e geme pelo prazer da mesma, Bathory beija-lhe entre as pernas por trás, acariciando sua vulva com os dedos, ela sente o tesão que o sentimento de poder lhe proporciona.

Ela sabe como dominar e como sabe!
Cada chibatada que dá faz Bathory se sentir ainda mais poderosa e lasciva. O desejo aflora por entre suas pernas.
Abandona a escrava e parte para os demais. Senta-se em seu trono, enquanto com a mão chama quatro de seus escravos que beijam seus pés e ao sinal de sua senhora continuam a beijar-lhe o resto do corpo, beijando cada centímetro da Condessa insaciável.
Ela levanta-se e pegando a corrente da coleira de um escravo o leva até sua cama, ordena que sejam amarradas suas mãos uma à outra. O escravo obedecendo a ordem de sua Senhora deita-se na cama com os braços esticados em direção à cabeceira da mesma. Bathory sobe em cima do escravo ficando com seu corpo nu por sobre ele. Ela passa os bicos de seus seios firmes e rígidos rente a boca do escravo sem que contudo o deixe saboreá-los em sua boca. Seus seios ficam ainda mais lindos com os pequenos toques da boca fria e molhada do escravo que os enrijecem ainda mais. O escravo não se contém diante de tamanha beleza e abaixa seus braços que estavam na cabeceira da cama, ele passa o corpo da condessa por entre seus braços e a puxa para perto de si, podendo enfim beijá-lhe os seios e mordê-lhe os bicos, os saboreando em sua língua.
A condessa irritada com a insolência do escravo pega o chicote que está sobre a cama e o açoita até que este a largue.
O escravo implora:
- Perdoe-me minha Rainha!
Bathory fala:
- Cale-se seu insolente, eu não lhe dei permissão para falar!
O ato do escravo a deixou ainda mais excitada. Bathory põe então suas pernas entre a cabeça da escravo, deixando-o quase sem ar enquanto este enfia a língua em sua deliciosa buceta que fica cada vez mais molhada. O escravo faz movimento circulares com sua língua na vulva da Condessa, sobe um pouco e abocanha o seu clitóris o mordendo e chupando cada vez mais.
A Condessa tira seu sexo de sobre o rosto do escravo e pegando um candelabro com uma vela derrama um pouco de cera no peito do escravo - que grita enquanto o líquido quente o queima -, a Condessa pressiona o seu anel no local onde a cera se deposita marcando o peito de seu escravo com o brasão de sua família. Depois ela puxa a corrente da coleira do escravo o fazendo ficar sentado na cama e com a outra mão posiciona o pênis do escravo de modo que este a penetre na região anal.
Ela cavalga como verdadeira amazona, com o membro rígido em seu cuzinho, a penetrando cada vez mais, quanto mais pula mais Bathory puxa a corrente do escravo deixando sua coleira cada vez mais apertada.
A condessa cavalga, recolando seu bumbum com o pênis do escravo em suas entranhas, enquanto o escravo fica a cada instante ainda mais sem ar.
A Condessa goza e o escravo também, enchendo-a com seu gozo que escorre por entre suas pernas.
Bathory deixa-se cair do lado da cama êxtasiada soltando a corrente que prende a coleira do escravo que cai na cama inconsciente devido a falta de ar ocasionada pelo aperto da corrente.

(...)

Logo a condessa retornará com ainda mais volúpia.

Autora: Elizabeth C. Henrique

O ENCONTRO COBRADO

quarta-feira, 18 de agosto de 2010| 0
Ele desperta sentindo uma mão tocar sua face, levando um susto se senta na cama encostando-se na cabeceira.
-- Você... O que faz aqui?
-- Vim lhe ver. Já se esqueceu que havia prometido me ver e mesmo assim não o fez?
-- Mas como você chegou até aqui?
-- Isso não importa... Se eu lhe contasse você não acreditaria mesmo... O importante é que estou aqui e vim por você.
-- Mas...
Ela colocou um dedo nos lábios dele impedindo-o que continuasse. Se abaixou, tirando o dedo de seus lábios e colocando a mão em volta de seu pescoço o beijou.
Ele estava cheio de perguntas... Mas a desejava. Ela sempre foi a única que conseguia fazê-lo perder o bom senso por pelo menos alguns instantes, já que ele sempre foi por demasiado sensato.
Ele respondeu ao seu beijo com volúpia.
Ela percebeu que era havia se entregado enfim ao desejo, pegou uma de suas mãos e colocou sobre seu seio, apertando sua mão para que apertasse o seio firmemente. Ele começou a beijar o seu pescoço, o mordiscando suavemente, veio descendo os beijos, passando os lábios por seu colo, desabotou sua camisa exibindo os seios fartos que lhe saltaram contra o rosto, pegou os seios com as duas mãos, apertou-os um contra o outro e tentou abocanhá-los. Ela retirou sua calcinha e subiu em seu colo, baixou o calção que ele vestia deixando exposto seu membro rígido, abaixou-se deixando que ele a penetrasse. Ambos gemiam com o movimento de vai-e-vem que ela fazia cavalgando sobre seu colo. A respiração ofegante e os corpos suados demonstrava o ritmo dos amantes...
(...)
A porta do quarto se abre. Ele desperta, sua mãe adentra seu quarto e pergunta:
-- Você está bem? Parece meio assustado.
Ele nem a ouve, está preso em seus pensamentos: "Foi tudo um sonho? Parecia tão real. Tenho que esclarecer isto, mas como?"

A quilômetros dali ela desperta em seu quarto, se senta olhando para a parede enquanto pensa: "Será que fiz bem e ir vê-lo? Tudo bem, ele deve achar que tudo foi somente um sonho. Assim espero."

Ela sabia que se ele suposse que tudo havia sido real isso complicaria em muito seus pensamentos.

O telefone toca, ela atende:
-- Oi.
-- Oi. Eu não estou conseguindo parar de pensar em você...
-- Hummm. Interessante, está é a primeira vez que escuto você dizer isto.
-- Não é isso que quero dizer...
-- Eu sei. Só estou descontraindo um pouco.
Ela sabia que ele a ligara devido à sua visita, mas tentava brincar para tentar fazê-lo esquecer da idéia de que aquilo havia sido real.
-- Posso lhe ver hoje?
-- Ok, onde e que horas?
-- No mesmo lugar de sempre às oito horas, ok?
-- Tá certo, beijos. Até mais.
-- Até.

Ele não contara nada ao telefone sobre a visita. Então a dúvida: O motivo de querer um encontro é apenas influência da visita ou o desejo de esclarecer se aquilo havia sido real?

Bem, isto eu saberei daqui algumas horas...

O DESPERTAR

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São exatamente 19:25.
Ela adentra o consultório trajando um vestido negro, curto sobreposto à uma camisa branca de mangas 3/4 e com os botões abertos da gola até a base de seus seios e calçando sapatilhas negras sobre a meia-longa da mesma cor.
O médico a olha de relance, enquanto ela se senta à frente de sua mesa, e volta a contemplar as suas anotações, parecia não se importar com sua presença.
Ela fala:
-- Interessante, um médico com um ankh no pescoço. Esqueceu de tirá-lo ao vim trabalhar?
-- Não. Isso lhe incomoda?
-- Não, de maneira alguma. Mas prefiro usar um terço, a beleza sacra é sempre mais atrativa.
-- Por que tenta negar o que és?
-- Eu? O que achas que estou a negar?
-- Não te faças de tola, sabe muito bem ao que me refiro.
-- Não estou a fingir e nem negar nada, posso controlar o que há em mim e você?
Ele se levanta e contornando a mesa pára em frente à sua cadeira.
-- Eu? Eu posso te libertar...
Dizendo isto ele se abaixa colocando as mãos sobre os braços da cadeira e pára a alguns centímetros de tocar seus lábios, a olha nos olhos e então completa o caminho e a beija envolventemente. Aperta seu corpo contra o dela e seu ankh toca-lhe o busto parcialmente desnudo. Ele queima sua pele como brasa. Ela geme de dor. De repente várias imagens vêm em flash à sua mente, são muitas e por demais perturbadoras para uma mortal. É como se ela revisse várias vidas em alguns segundos. Algo tão rápido que é impossível se guardar tudo que é visto. Ele se afasta, a marca vai entrando na pele dela como se cicatrizasse instantaneamente. Ela abre os olhos, eles antes normais, calmos e bem expressivos, agora estão totalmente negros e sem expressão. Fala palavras impronunciaveis para a linguagem humana e então desmaia.
Sua mãe adentra o consultório devido ao gemido de dor que havia escutado. Se desespera ao ver a filha inconsciente na cadeira.
O médico calmo diz:
-- Não se preocupe, foi só uma queda de pressão.
Em seus pensamentos ele diz: "Será que enfim ela despertou? Acho que logo saberei."

Que médico estranho será esse? E o que aconteceu a ela?



* Lizza: Oi galera, eu imaginei toda essa cena enquanto passava duas horas de olhos fechados tentando dormir, está sendo foda, eu não estou mais conseguindo dormir antes do amanhecer e só acordo depois do anoitecer. Pois bem, só imaginei até aí, quem quiser continuar o conto pode postar sua idéia nos comentários. Que tal tentar?

A SUCCUBUS

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Oriente - Século XVIII

É uma bela noite de lua cheia e céu limpo.
Arthur - um jovem que veio da Inglaterra com sua família devido a assuntos diplomáticos aos quais seu pai fora encarregado de resolver - dorme, trajando apenas sua própria pele e coberto por um fino lençol branco.
Ele ainda está tentando se adaptar àquele novo continente de costumes tão diferentes ao quais ele se acostumara por toda sua vida - 16 anos.

Ele desperta ouvindo um barulho que lhe parece vim de sua janela. Resolve verificar, afinal ele está em um quarto no andar superior.
Ao abrí-la se depara com uma figura feminina sentada no parapeito com os joelhos meio curvados permitindo que ela pudesse apoiar ali também seus pequenos pés descalços.
Ela era tão branca quanto a majestosa lua à qual estava a admirar. Trajava um vestido vermelho, curto, com longas mangas com punhos negros e uma grossa faixa também negra com símbolos tecidos a fios de ouro. Seus cabelos eram tão negros quanto os seus pequenos olhos e estavam presos por duas finas varetas pontiagudas e com manchas de sangue, seu olhar era ainda mais penetrante devido a pesada maquiagem que o ornava e a boca carnuda era mais vermelha que sangue. Seus seios estavam quase que totalmente desnudos tamanho era seu decote. No seu seio esquerdo havia uma marca negra em forma de uma Ibis. Ela aparenta ter uns vinte anos.
Sem nada dizer, aquela mulher pula sobre Arthur o fazendo cair sobre a cama com ele sentada sobre seu colo, com uma perna de cada lado de seu quadril.
Ele pensa em gritar. Afinal quem seria aquela garota?
[PARA FACILITAR A COMPREENSÃO DOS LEITORES A CHAMAREI DE IBIS]
Mas ela parecia ler seus pensamentos, colocou a mão sobre a boca dele o impedindo de emitir qualquer som mais alto.
Ibis começou a se mover para frente e para trás ainda seu colo. Arthur pode sentir que ela nada usava por baixo do vestido. Sentia o corpo dela contra o seu pênis. Ele ainda era virgem. Não sabia quem ela era, porque aparecerá ali e nem como, mas o tesão lhe retirara esse tipo de preocupação da mente. Ele estava tão excitado que já começava a sentir a cabeça de seu membro um pouco molhada. Ibis cessa o movimento e se ergue, muda de posição, ficando ao seu lado, pega seu membro rígido e começa a masturbá-lo devagar, mostrando um leve sorriso.
O garoto tenta se controlar para não gemer e nem suspirar muito. Ibis o masturba, às vezes, parando e passando a ponta de seus dedos de leve na cabeça do pênis dele. Quando percebe que ele está ainda mais molhado e quase gozando, ela se abaixa e passa sua língua devagar na cabeça do membro rígido para logo em seguida metê-lo inteiro na boca. Arthur se controla para não gozar naquele mesmo instante, chegando a soltar um pouco de seu gozo dentro da boca da garota.
Ibis passa a mover a boca devagar para não fazê-lo gozar enquanto ele ainda se segura ao máximo. Quando Arthur parece mais calmo ela começa a lamber seu pênis sem parar e depois a chupá-lo com intensidade e rapidez, metendo o membro inteiro na boca e o retirando em seguida.
O garoto não aguenta mais, solta um gemido alto e demorado enquanto goza e suspira cada vez mais enquanto seu pênis pulsa na boca dela.
Ele iria pedir-lhe para fazer sexo oral nela, mas no instante em que ele ia falar ela tampou a boca dele rápido e ele entendeu que ela o queria calado.
Ela segura seu pênis com uma das mãos enquanto sobe em seu colo. Ele a olha encaixando seu membro entre as pernas e descendo o corpo bem devagar até que ele entrasse inteiro em seu corpo. Arthur a olha nos olhos enquanto passa as duas mãos nas coxas dela. Ela inclina o rosto para cima, fecha os olhos e começa a cavalgar devagar mas sempre descendo o corpo com força como se quisesse que o membro dele entrasse ainda mais.
Ambos começam a gemer e ela se move mais rápido. Quando Arthur começa a apertar o lençol, já perto de gozar novamente, ela cessa o movimento, saí de cima dele e fica de joelhos para logo em seguida se sentar sobre as próprias panturrilhas. Ela abre as pernas e faz um V invertido com os dedos para manter os lábios de sua parte íntima abertos. Ele a olha por um tempo e sente vontade de fazer sexo oral nela, mas antes que ele tente Ibis começa a se masturbar. Ela parecia fazer aquilo para provocá-lo ainda mais. Arthur passa a masturbá-se também, mas por pouco tempo, ele pára e segura as mãos dela a fazendo parar também. A deita na cama e abre suas pernas e começa a lamber seu clitóris. Sem abrir a boca ela dá gemidos baixos. Arthur passa o polegar no clitóris dela enquanto passa a ponta da língua no meio dos lábios de sua parte íntima, depois faz um V com os dens para abrí-los um pouco e meter sua língua mais fundo fazendo movimentos para todos os lados, enquanto ela geme e suspira. Arthur pára e fica à sua frente, segurando seu pênis e o esfregando devagar no clitóris dela e entre os seus lábios. Ela começa a rebolar desejando que ele a penetre logo.
Arthur encaixa seu pênis na entrada da vagina dela que está molhada e pulsando esperando por aquele membro. Ele o mete por inteiro o mais rápido que pode a fazendo gemer alto. Ele fica colado ao corpo dela com o rosto bem próximo ao seu e começa a se mover com velocidade em movimentos de vai e vem, aos poucos intensificando a velocidade e a força. Ele beija, lambe e morde de leve seu pescoço enquanto a penetra. Arthur começa a penetrá-la com bastante força, chegando a ser violento. Cada suspiro dela o excita ainda mais. Quando ele estava perto de gozar ela o beijou e arthur parou de se mover, ficando apenas colado ao corpo dela a beijando. Arthur passava a língua no céu da sua boca... Entrelaçava sua língua com a dela, mordia de leve dando puxadinhas no seu lábio inferior.
Ela deu um leve sorriso quando Arthur parou de beijá-la e fez um gesto para que ele se levantasse e quando ele a obedeceu Ibis lhe aponta uma cadeira com o dedo. Ele se senta nela com o membro completamente duro ainda.
Ela vem e deixa seus seios tocarem no rosto dele, Arthur sorri e morde de leve um dos bicos enquanto massagea o outro seio e depois começa a chupá-lo. Ela passa as mãos no cabelo dele e Arthur pára. Ela inclina o seu corpo contra o dele e desce com as costas inclinadas para trás, se segurando nos seus ombros até que o membro dele penetre no meio de seu bumbum.
Ela se movia devagar, apesar de aparentar sentir um pouco de dor ela parecia não se importar.
Arthur faz um sinal com a cabeça para que ele pare e aponta para a cama. Ela sorri maliciosamente, vai até a cama e fica de quatro. Para provocá-lo ainda mais ela encosta o rosto no cobertor e fica com as duas mãos no bumbum. O olha como se estivesse desapontado por ele ainda não tê-la pendurado. O garoto se ajoelha atrás dela e a penetra enfiando somente a cabeça de seu pênis, ela geme baixo enquanto ele vai aos poucos a penetrando por inteiro. Ele começa a se mover devagar porque não queria que ela sentisse dor. Mas ela sorri e ele aos poucos acelera mais. A garota começa a se masturbar enquanto ele a penetra cada vez mais rápido e com mais força. Ele geme enquanto goza, seu pênis continua rígido e ele continua até que ela apertasse os lençóis, gemendo forte e gozando.
Arthur retira seu pênis de dentro dela e quando ela vê que ele ainda está duro, o pega em suas mãos e começa a masturbá-lo devagar, depois ela o olha sorrindo, se deita do lado dele e começa a massagear seus próprios seios. Arthur fica em pé, tentando se segurar por causa dos arrepios que sentia enquanto ela o masturbava usando os seios...
Ele acaba não conseguindo se controlar e goza na face de Ibis.
Um pouco envergonhado ele olha para o lado, mas ela sorri e limpa o rosto com a mão levando todo o gozo até sua boca e o engolindo por completo. Ela o puxa para se deitar ao seu lado e ambos dormem juntos.

Arthur não sabe, mas antes do amanhecer ela desaparecerá tão enigmaticamente como apareceu.


* Lizza: Agora que lembrei, ontem sonhei com lobisomens, vampiros, sexo, igrejas e lugares exóticos. Será que consigo fazer um conto envolvendo isso tudo? Vou esperar para ver se lembro melhor os detalhes do sonho ao invés de poucos flash's.

Ah! Arthur brigada (ele vai entender) e espero que tenha gostado!

DESNORTEIO

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Ísis parecia estar em um sonho, enebriada pela atmosfera obscura que parecia anestesiá-la, participava da cena como um mero fantoche. Era como se nada pudesse fazer, algo parecia controla-lhe os sentidos e o corpo.
Ao seu lado, tomando-lhe o braço, o estranho sorridente e galanteador a acompanhava à entrada do grande casarão. Ele bate na porta e logo essa se abre. Adentram ao local. Ísis olha ao redor como uma alma contempla seu túmulo.
O chão está coberto por grossos tapetes vermelhos, o papel de parede é escuro, nas paredes há muitos quadros de lindas e pálidas jovens vestidas com um elegância sensual e insólita. No ar um cheiro diferente é sentido mas não há com supor de que seja.
No salão de entrada uma moça os recebe. Ela traja um vestido negro volumoso com um corpete vermelho-rubro apertando-lhe a fina cintura, fazendo com que seus seios quase saltem para fora, à cada expiração e inspiração se pode acompanhar a dança de seu colo. Segurando uma taça na mão esquerda, ela a leva à boca vermelha, toma um gole antes de estender o braço direito e puxar o acompanhante de Ísis pelo colarinho jogando-lhe no sofá ao lado. Enquanto a moça se põe em cima do rapaz beijando-lhe, Ísis saí caminhando quase que cambaliando por casa a dentro.
Andando pelo local Ísis vai verificando os cômodos, abrindo algumas portas, o cheiro que antes sentirá ao chegar parece cada vez mais forte. Num grande quarto ela se depara com várias moças nos mais variados atos líbidinosos com rapazes jovens e belos. Ísis saí do quarto e continua a andar pelo corredor, de repente ouve gritos e corre de volta a onde antes estivera, a cena com a qual se depara é aterradora, no grande quarto as paredes estão todas manchadas de sangue, os corpos masculinos jogados ao chão desnudos e decapitados, as cabeças se amontoavam em um canto, as jovens sentadas nos sofás - que antes lhes serviam de cama para a consumam do desejo - parecem satisfeitas lambendo o sangue de seus dedos.
Mesmo sem ter o controle total sobre seu corpo Ísis saí imediatamente correndo dali. Ela procura desesperada a saída. Ao chegar ao salão de entrada a garota se depara com aparentemente uma cena de sexo normal, vê de costas a moça que a receberá sentada sobre o eu acompanhantes cavalgando sobre o seu colo, seu vestido descido nos ombros, deixando seus seios nus, ela cavalga ofegantemente descendo com força e violência sobre o corpo, ela se abaixa e sobre passando as mãos pelo pescoço e seios. A garota se vira ouvindo os passos apressados de Ísis. Ísis vê que todo o colo e pescoço da garota está sujo de sangue e - caminha com cuidado olhando para ela, tentando chegar à porta - vê que seu acompanhante exibe dois marcas no pescoço e está pálido de forma quase mórbida, a garota sorri exibindo os longos caninos.
Ísis desespera-se ainda mais e chegando até a porta corre sem olhar para onde vai, ela procura por ajuda, por alguém.
Uma hora depois ela volta com uma pequena multidão de aldeões e senhores de classe. Mas para a surpresa total de Ísis ao adentrarem o local nada havia além dos quadros das moças pendurados na parede - eles pareciam os guardiões do local.
Não havia uma gota sequer de sangue por todo o casarão muito menos os corpos dos rapazes.

Ísis é levada e internada num manicômio.
A pobre jovem passou o resto de sua vida ali, jogada num quarto branco, balbuciando:
-- Eu vi! Eu vi... Eles estavam ali... Estavam!

Escolheis de forma audaciosa o teu caminho mas manteis sutilmente a sabedoria do Eu

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-- De um lado tens o tão aclamado paraíso, teu céu, lugar de paz e serenidade, mas lá teus desejos da carne nunca mais serem atendidos, teus vícios te consumiram a carne, nunca mais viverás os pesares da vida mas também não se reconfortará no calor dos corpos de teus amantes. Do outro lado tens meu templo, meu palácio de luxuria com uma vida eterna para consumir de meu sangue e de minha dádivas etereas. O que escolhes: comer do pão da vida eterna no paraíso ou esbaldasse no cálice de meu sangue? Digas-me o que queres, esta escolha és tua e de ninguém mais. Como pai atento e amante paciente espero por tua escolha. Não ficarás preso a contemplação e nem adoração de um outro deus além de tu mesmo. Sois tu teu próprio rei, perfeito em cada linha, sublime em cada gesto. Obra perfeita que a ninguém pertence. Escolhe, aqui te espero pela eternidade! Larga a roupa de cordeiro e te veste de lobo voraz, audacioso e hábil. Ninguém além de tu tens tamanha perfeição pois foste tu a Obra da obras!!!
-- O que me garante que farei a escolha certa?
-- Criança teu coração clama. Só ele te falará qual dos dois caminhos deverás seguir. Como já dito foi, és teu próprio rei e a ninguém mais além de tu deves contemplar ou adorar. Como teu rei decides onde construirás teu reino. Eu aqui esperarei por sua resposta, mas não demoreis demais, tenho muito filhos a quem fazer a mesma pergunta, todos merecem o meu abraço, meu acalento canto noturno e a oportunidade de uma vida eterna com todas as paixões carnais pelas quais tantos anjos caíram dos céus. Dos céus eles avistavam as paixões humanas até que estes mesmos caíssem para se juntar a vós e a teus irmãos. A hora se aproxima, deves decidir-te o quão antes possa.
-- Mas o que é certo? Bem e mal existem por algum motivo, não?
-- És teu próprio juiz. És tu somente que podeis dizer o que é certo ou errado para ti, durantes séculos a humanidade tem construído um reino de terror e destruição e dizem que isto é para o bem, então por que tu deves ser diferente deles? Quantos de teus irmãos foram mortos em guerras por motivo de interesses dos mais diversos, mas que foram disfarçados em guerras santas? Quantos inocentes morreram em fogueiras apenas para que uma religião ascendesse como a correta e indescutivel? Todos a que ela se oporam foram destruídos em nome do Criador? Acredita mesmo que um Pai gostaria de ver seus filhos assassinados de maneiras tão brutais e indignas?!
-- Não, não creio. Mas tudo que eu aprendi até agora estava errado?
-- Não é isto que digo, tu aprendeste algo, mas algo que nunca fora realmente praticado, te dizem o que deves fazer, mas eles mesmo não o fazem. Então escolhes tu o que achais correto. Escolhes com a alma. Penseis: aprendeste que tens livre-arbítrio, mas que liberdade é está quando lhe acenam de um lado com recompensa e do outro com castigo? És isto liberdade? Até um cão saberia que ser castigado por algo e recompensado por outro é uma forma de adestramento e não liberdade. A decisão é sua, escolhes.

LILITH E SUAS CRIANÇAS

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A chuva cai incessantemente acompanhada do vento gélido da madrugada, nada de lua ou estrelas naquela noite, o único calor possível era o dos próprios corpos. Na parada, tentando abrigar-se da chuva, o grupo de amigos espera o ônibus pacientemente, aquecidos uns pelos outros e pelos goles dados na garrafa de vinho que bebem de forma sedenta.
Acabam de vim da farra em um clube de rock que jaz no centro da cidade, andaram e cambalearam pelas ruelas do centro, chutando os objetos que encontravam pela frente, fazendo algazarra e perturbando o mórbido silêncio do solitário local, assim que a chuva começara a parada fora escolhida como abrigo. Junto a eles há uma única garota, apelidada entre os amigos como a pequena ninfa, eles a tratam como sua igual, amiga, companheira, parceira de farras. Seu nome é Liz, seus cabelos são longos até a cintura delgada, calça um coturno pesado - encharcado pela chuva -, saia estilo bailarina negra e um corpete também negro mas com detalhes em verde jade.

Liz ainda não sabe mas aquela noite terminará de forma no mínimo inusitada.

Liz tira algumas notas de dentro de seu decote e confere o que ainda lhe resta de dinheiro. Umas das cédulas voa carregada pelo vento noturno e Liz vai atrás dela, se molhando e se afastando dos amigos, um deles fala algo e ela diz:
-- Tudo bem, já volto!
Liz vai atrás da nota que voa a levando para longe, próximo à esquina de uma rua escura, os postes estão com as lâmpadas quebradas o que aumenta o breu, dessa rua saí um trupe de pequeninas garotas, deveriam ter entre 5 e 8 anos, mal trajadas e de rostos sujos, mas uma delas é tão bela e bem vestida que chega a fazer um contraste insólito ao grupo.
Elas se aproximam de Liz e começam a puxar-lhe os cabelos e as roupas, Liz não entende o porque disso e tenta se desvencilhar das pequeninas demônias. Elas a fazem adentrar cadê vez mais a ruela esquisita. Sem perceber Liz já está no local escuro, sujo e longe de seus amigos e de qualquer outro ser vivo além de si e das pequenas.
A mais bela, loira, de olhos azuis e rosto angelical pula sobre as costas de Liz e ela sente uma forte pancada na nuca pouco antes de cair desacordada ao chão.
Ao despertar Liz, ainda meio tonta olha ao redor de si, está numa casa à qual não reconhece. Sua cabeça ainda dói, uma jovem escova-lhe o cabelo, Liz percebe que sua roupa já não é a mesma, está vestida como uma garotinha, seus pulsos estão cheios de marcas. Parece ainda ser noite - se é que seja a mesma noite.
Com a voz meio alterada pergunta onde está e porque a levaram para lá.
Ela se levanta e percebe que seu tornozelo está preso por um grilhão, olha para a jovem que está com ela em busca de resposta mas esta só sorri mostrando os longos dentes brancos.
Liz grita:
-- Que diabos é você garota?!
-- Lilith ficará feliz em saber que você já acordou - falando isto se retira do quarto.
Liz está confusa em que maluquice ela se meteu?
Logo duas garotas chegam e soltam o grilhão que prende o tornozelo de Liz, ela tenta fugir mas logo aparecem mais jovens e ela vê que nem tem outra alternativa além de seguí-las. As acompanha até um amplo salão de decoração escura, clareado apenas por luz de velas negras. A jovem loira está sentada num grande trono almofadado. Olhando Liz adentrar e suas servas abaixarem o rosto em sua honra, Lilith fala:
-- Vejo que estás bem criança, me apetece tê-la com filha...
Antes que ela termina Liz fala com ira:
-- Criança, eu? Não tem olhado muito para o espelho ultimamente né? Quem é você pirralha e que espécie de brincadeira idiota é esta?!
Lilith com voz grave e com olhos vermelhos de ira e cabelo como grandes chamas negras diz:
-- Cale-se, insolente! Quem pensas que és para tratar assim a mãe de todas as criaturas noturnas?! Eu sou Lilith e já vi mais eras do que podes supor. Deveria me agradecer por te livrar dessa vida de gado que levava e adotá-la! Se deixasse minhas servas não deixariam nem sem ossos para os cães!
Para Liz tudo aquilo é maluquice, mas a imagem da jovem Lilith irada a faz supor que seja um pesadelo, mas tudo é demasiadamente real para ser só um sonho ruim.
A jovem lhe explica o que aconteceu com ela e lhe diz que agora ela faz parte da sua família, sendo uma filha da noite e que deve obedecer a suas ordens caso contrário será destruída.
Liz adentra àquela casta, afinal que outra saída ela tem? Logo se torna um grande vampira com um potencial que alegra à Lilith. Mas nutre internamente um grande ódio por todos aqueles seres que a tornaram sua igual.
Como e quando Liz poderá se vingar?


* Lizza: oi galera, mas um de meus sonhos que decidi postar aqui. Será que hoje terei um bom sonho?! Quem tiver algum idéia para continuação é só postar nos comentários, sintam-se à vontade.

MAIS UMA VEZ MEUS SONHOS DELIRANTES

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Andando por entre as curvas emaranhadas do seu próprio espírito, ela tinha todos os caminhos que a levariam a diferentes épocas e locais. O passado, presente e futuro... O sempre, confundido em pequenas trilhas que se interligam. Que caminho seguir por dentre o bosque de pensamentos, ilusões, vidas e mortes? Penseis, quem saberia, se pudesse, escolher sua trilha?
Se você soubesse o que vai acontecer sempre à diante seria capaz de julgar suas decisões levando em conta o futuro. Mas isso não é possível, decides para onde vais, entretanto não sabeis antes de lá pisar se estás à beira de um presipicio, um buraco sem fim que pode levar tanto à descoberta ou morte do teu Eu quanto ao fracasso total de todos seus objetivos mais sublimes.
Não obstante de toda essa ladainha de pensamentos mundanos, ela decide que caminho trilhar.
Quem serás desta vez? Que escolhas terá que fazer? Como serás sua aparência e personalidade? Logo as respostas virão.

Assim que passa pelo portal, ao fim do caminho escolhido, ela olha a si própria. És agora uma bela garota branca de cabelos longos de cor dourada e olhos cor de mel; sua aparência de veras não a importa, ela já está acostumada a trilhar caminhos diferentes por entre o bosque do sempre: lá já fora homem, mulher, nova, velha, heroína, assassina, vítima...
A cada caminho escolhido uma nova vida, uma nova era e um novo destino. Ela se encontra em frente a uma parede, olhando para cima, vê uma janela, pega então algumas pedras e joga contra o vidro.

Ao que percebe, ela está em algum lugar do passado, seus atos não são de todo controlados por si, parece repetir ordens pré-estabelecidas pelo destino, repetição do passado que não pode ser mudado.

Ela chama alguém e logo ele aparece na janela, vindo do banho ainda inconcluido.

No quarto o que se via eram os corpos desnudos dos dois, entrelaçados em posições e embates de desvairado amor.
Em sua mente pairam coisas como: quem devo ser agora? Quem é esse rapaz? Qual seu nome? Qual meu nome!? É mesmo necessário que eu reviva tantas existências?

Após o embate de amor, ela se despede. Sente que o encontro com o rapaz é costumeiro.
É tão estranho reviver outras vidas, mas ela já fizera aquilo tantas e tantas vezes que já não se abalava com quase nada.

No caminho de volta, ao sair da casa do rapaz, ela encontra um ser feminino, loiro, alto, cerca de 2,5m, sem face e trajando apenas uma longa tunica azul celeste. O ser se aproxima dela, quer tocar-lhe a fronte, mas ela não deixa, se afasta, tenta se esquivar do ser que parece flutuar a alguns centímetros sobre o solo. Sem, de certo, saber o motivo para ato tão precipitado, ela pega um punhal que estava preso ao seu tornozelo e corta a garganta do ser, o sangue jorra sujando-lhe as vestes, o corpo deixa de flutuar sobre o solo, caindo ao chão com um estrondo, ela começa a cortar-lhe em pedaços. Se livra dos pedaços os jogando em diferentes pontos, um dos braços e a cabeça do ser ela joga num lago, dentro de um terreno baldio, vizinho à casa do rapaz com o qual se encontrara horas antes.
[N. T.: A partir daqui a chamaremos de Scarlet, apenas para facilitar o entendimento e chamaremos o rapaz de Richard]
Ela está banhada em sangue, não entende porque fez aquilo, mas, como já foi dito antes, ela apenas está revivendo vidas, não tem o poder sobre o que faz, a única coisa que lhe pertence são seus pensamentos. Começa a chover, Scarlet deixa que a chuva limpe seu corpo e suas vestes do sangue daquele ser. Quem e o que o seria? Talvez nunca saiba. É então, ao ter que pular o muro que cerca o terreno, que Scarlet percebe que está bem mais rápida e que pode pular o muro num simples salto, como se a gravidade não fosse nada.

Alguns dias após o ocorrido, ela volta à casa de Richard.
Scarlet tenta esconder o assassinato que havia cometido, assim como a descoberta recente de seus poderes.

Richard está no banho, enquanto Scarlet o espera sentada em sua cama.

É então que um novo ser aparece, ela vem se formando aos poucos, juntando a escuridão à sua volta para criar sua forma feminina. Ela traja a escuridão como sua roupa, possui longos cabelos negros, sua unhas parecem longas garras, seu corpo é coberto por muitas tatuagens tribais - na realidade, estas fazem parte de sua pele, marcas negras que adornam a pele pálida.
Ela se aproxima de Scarlet, que fica calada e imóvel, hipnotizada pelo ser, sua boca é vermelhissíma, ela se aproxima mais ainda de Scarlet e pega-lhe o rosto, quase lhe fere com suas garras de coruja. Olhando nos olhos negros do ser, ela se sente cada vez mais atraída, o ser beija-lhe a boca, Scarlet sente o gosto de sangue naquele beijo.

O ser conta-lhe que ela assassinara um anjo, provocando assim a ira dos céus, e que já fora descoberta. Logo outros seres virão e estes quem justiça - vingança.
A única alternativa plausível é sair dali imediatamente.
Scarlet então, sem avisar ou despedir-se de Richard, saiu pela janela de seu quarto, seguindo o estranho ser que veio lhe avisar de seu erro contra o céu.
Elas pulam pelos telhados das casas com a entidade que lhe mostra onde deve ir. Scarlet percebe que alguém as segue. É um homem, com um longo sobretudo e uma espada nas costas guardada em uma bainha de couro. Ele as persegue de perto. Mas a entidade o vê e lançando apenas um olhar quebra parte teto do prédio onde o homem pisava naquele exato momento, o fazendo cair de uma altura de aproximadamente 50m, é então que ao olhar para o rapaz que cai que Scarlet percebe que o mesmo se trata de Richard. Por que ele as perseguia?

Sem mais olhar para trás elas continuam o percurso, até chegarem a uma grande torre, adentram por um buraco na construção.
Scarlet está um pouco assustada mas o ser a abraça e lhe beija, a acalentando num sono profundo...


* Lizza: Oi galera, sinceramente não gostei desse conto, mas não é sempre que consigo transformar um sonho em conto. Hoje (20/07/10), tive um sonho que não é digno nem de longe de virar conto. Aff meus sonhos tão virando algo tipo Fred x Jason.
Eu não lembro muito bem, porque hoje acho que tive dez sonhos diferentes, mas vou contar um deles para vocês.
Nesse sonho eu era espectadora, não participava em nada.

Havia duas mulheres, vestidas no estilo anos 50. Uma delas tentava ensinar e preparar um receita com a ajuda da outra.
Para facilitar vou chamar uma de Amélia, porque ela era idiota, amava o marido, e se cuidava para ele e não para si mesma, assim como fazia tudo em casa, sendo o marido um cafajeste de primeira.
A outra chamarei de Sra. Má, entenderam a escolha desse nome.
A Sra. Má parecia estar preparando uma receita que exigia muito tempo, ela a chamava de Torta Surpresa do Amor, dizia à Amélia que provando tal receita seu marido nunca a esqueceria.
Amélia era uma mulher preocupada em envelhecer e com isso o marido não a querer mais.
Eu via a Sra. Má juntando tiras finíssimas à tigela onde preparava a torta, ela pedia mais dessas tiras à Amélia. Então eu olho para Amélia e o que vejo é algo de um terror trash tremendo! As tiras que Amélia fornece à receita são tiradas de sua própria pele! Cada vez mais eu via Amélia fornecendo pedaços de seu corpo para a torta macabra. Ela parecia não sentir dor alguma e a Sra. Má sempre doce e alegre, preparando sua receita e dizendo à Amélia quanto seu marido a amaria.
Ao longa da receita o corpo de Amélia vai sendo cada vez mais consumido, logo só restam sua face, metade de sua massa cerebral, uma mão e um de seus pés. Ela ainda falava como se tudo aquilo fosse algo normal, não sentia dor alguma e estava muito feliz. Sra. Má continuava o preparo da receita, vejo que é possível ver o seio de Amélia, ainda inteiro, derretendo numa panela com muito líquido laranja, ele derrete como borracha.
Por fim vejo a Sra. Má deixando Amélia na cama, ou melhor o que lhe resta de corpo, e botando roupas como uma grande boneca de pano que só tem alguns partes reais.
Ela saí do quarto dizendo:
-- Querida, a torta está na cozinha sobre à mesa, creio que seu marido a achará deliciosa. Adeus.

Galera é evidente que meu sonho não terminou nessa parte, o marido dela ainda a viu e mais outras coisas, mas isso não interessa, só queria mostrar a que nível meus sonhos estão chegando.
Afffffff


Agora também me lembro de um sonho que tive neste mesmo dia.
Desse eu participo.
Vou contar só a parte que importa.
Estavam eu e um rapaz, andando por uma rua sem mais ninguém, paramos em frente a um terreno de onde ouviamos uma música, já sabíamos que o terreno era assombrado. Olhando de fora não havia aparentemente nada naquele terreno além de ruínas, mas ao pular seu muro vimos uma grande mansão, com estátuas e fontes, já vi esse mesmo local em inúmeros de meus sonhos. Começamos a ver pessoas andando pela casa e então depois vimos muitos jovens em cima de árvores. Eles disseram que não deviamos estar ali. E eu lhes disse que já estivera ali inúmeras vezes e então por que não mais poderia ir ali?
De repente veio em nossa direção uma nuvem de insetos de todos os tipos, eu podia senti-los comendo minha carne e andando dentro de mim.
Foi então que um dos jovens, um gordinho ruivo disse:
-- Avisamos que vocês não deveriam estar aqui.
Corremos, pulamos o muro e fomos o mais longe possível até que aqueles insetos fossem embora, mas eu ainda sentia alguns dentro de mim.

Achei esse sonho pior que o outro porque nesse eu sentia aqueles insetos nojentos se alimentando da minha carne e a dor não era nem um pouco falsa

O RETORNO DA CONDESSA BATHORY

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Desde a morte de seu estimado marido, o Conde Nadasky, Bathory se sente mais morta... As noites são mais frias, nem mesmo a adrenalina que sente ao olhar os rostos de suas vítimas contorcidos pelo medo a satisfaz como antes...
O que resta à Condessa além de torturar sua servas, jogando-lhes molhadas e nuas na fria neve, espancar-lhes quando estas cometem um erro ou costurar-lhes a boca quando falam mais do que deviam?
É pedir muito querer apenas silêncio e servidão?

Ao final da tarde, enquanto Bathory estava sentada na grande poltrona em frente à lareira, uma de suas servas entra e lhe entrega um presente.
Bathory lhe questiona quem o enviou, contudo a serva apenas lhe informa que um mensageiro disse-lhe que era uma encomenda urgente para a condessa.
A Condessa ordena-lhe que a deixe só. Sozinha, com a longa caixa negra aveludada, Bathory a abre e contempla seu conteúdo: uma par de botas longas com salto fino, de cor incomum, vermelho forte, tão vivo como o sangue no qual a condessa se banha em busca da manutenção da beleza de sua pele.
No fundo da caixa há um bilhete Bathory o lê:
"Espero-lhe esta noite, usando somente elas."
No verso do bilhete há o endereço do local onde ela deveria ir.
A condessa pensa:
"MAS QUE SER IGNÓBIL! COMO OUSAS?!"
Mas a curiosidade a domina:
"Um ser com tanta ousadia há de ser interessante..."
Ela ordena que preparem sua carruagem e retira-se ao seus aposentos; após um longo banho, Bathory admira-se nua, ao espelho, enquanto escova os longos cabelos cacheados e ruivos. Ela levanta-se, calça as botas e põem um sobretudo vermelho com lapelas negras.
Ao adentrar à carruagem Bathory dá instruções ao cocheiro de onde a deve levar. Velozes os cavalos percorriam o bosque, pela estrada de terra batida, as corujas sobrevoavam à caça de suas presas. Pela janela Bathory admira a lua cheia no céu limpo. Quem seria tão atrevido a ponto de mandar-lhe tal presente e bilhete?
A carruagem pára, o cocheiro abre a porta e dá-lhe a mão para que ela desça. Bathory ordena-lhe que a aguarde e dá passos lentos até à porta da grande mansão, bate e esta se abre, mas ela não via quem a tivesse aberto, adentrava ao local:
- Ola?
- Veio como eu esperava! - Disse-lhe uma voz ao fundo.
Bathory seguiu para onde a voz lhe conduzia, grandes olhos verdes a admiravam e quase a hipnotizavam à distância.
- Quem sois tu? - Disse a condessa.
- Meu nome? Já tive muitos ao longo dos séculos. Mas hoje basta que me chame de seu amante.
Bathory ri, aquele rapaz é mais louco do que ela pensava! Falar assim com uma mulher a quem até o próprio rei devia?!
O estranho se move mais rápido do que os olhos de bathory podem acompanhar, logo ele está às suas costas e pegando o seu sobretudo pela lapela diz:
- Eu não lhe disse que a queria ver apenas com meu presente?
Dizendo isto ele puxa-lhe o sobretudo deixando à mostra o lindo corpo de pele branca contrastando com as botas vermelhas.
Bathory nada faz, a ousadia daquele estranho a fascina.
Ele beija-lhe o pescoço deixando-a excitada com suas mãos a percorrer seu corpo. Parecia conhecer cada linha do corpo feminino, segurava com força os firmes seios da condessa enquanto com a outra mão acariciava-lhe entre as pernas.
Quando a sente molhada vira-lhe rapidamente, deixando seus olhos frente aos dela.
Aqueles olhos... Bathory parecia hipnotizada por eles, o bico de seus seios rígidos roçavam na blusa do rapaz, ele parecia tão jovem...
Ele abaixa o rosto para solver-lhe os deliciosos seios em sua boca, a condessa suspira enquanto passa a mão entre os fins de cabelo daquele rapaz, enquanto isso ele calmamente, com uma das mãos, desabotoa sua camisa e solta as alças que seguravam-lhe a calça, a deixando cair ao chão.
Ele ergue novamente seu rosto e beija a boca quente dela enquanto roça o corpo de seu pênis no clitóris da ofegante Bathory. Cada vez mais molhada Bathory rasga a pele das costas do rapaz ao enfiar-lhe suas unhas, ele levanta suas pernas e a pressiona contra uma parede, Bathory o abraça com as pernas enquanto ele a penetra em movimentos rápidos e fortes como ela implorava. O rapaz sente que ela realmente é quem ele esperava.
A deita no suntuoso tapete da sala e começa a beijar-lhe o corpo quente, quase febril da condessa... Logo este não emanaria mais esse tão precioso calor que o agradava tanto.
Ele a olha nos olhos por mais uma vez... Então beija-lhe a boca e desce para seu pescoço... Bathory sente uma dor aguda, os finos caninos do rapaz perfuram seu pescoço e este suga-lhe o delicioso sangue. Pela primeira vez ela sente medo, imobilizada nada faz, enquanto sua vida se esvai.
Logo ela morrerá, com uma de suas unhas o rapaz corta seu próprio pulso e derrama as gotas de seu sangue na boca da gélida condessa.
Ela desmaia sem forças enquanto ele a leva até sua alcova, dá-lhe um beijo na fronte e a deixa sozinha...
...Ele sabe que logo ela despertará.

मेउ MEU AMADO

segunda-feira, 15 de março de 2010| 0
A hora se aproxima... É tarde. O sol já ira se retirar para o seu sono diário. Mais uma vez a escuridão reinará, ela é meu refúgio, meu lar, minha mãe fiel, que me ampara em seus negros braços.
Noite, apenas você guarda meus segredos.
Onde meu amado está?
Eu o aguardo, nessa noite de luar vermelho-rubro.
Rubro como o sangue que desejo.
Sinto o cheiro e mais e mais de tão doce alimento que me sacia saborosamente.
Enfim chega das trevas meu amado, meu anjo caído de doce sedução, quando me toca viajo - entre o céu e o inferno.
Juntos vamos profanar este mundo decadente. Venha! Junte-se a nós.

AUTORIA: Elizabeth C

SEPULTADO

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010| 0
"Para entrar no grupo é preciso passar a noite no cemitério da cidade", disse-lhe Léo - O líder -, acompanhado de Cris, Paulo, Sam e Tânia - seus súditos - "É isto ou nada feito".
A reunião estava encerrada e, estava decidido, se Edu quisesse fazer parte do grupo teria que passar a noite no velho cemitério que há muito jazia no centro da velha cidade de interior. Como prova de tal feito, o mesmo deveria tirar uma foto sua ao lado do mais velho tumul que encontrasse.
Todos, inclusive o próprio Edu, não acreditavam que ele aceitaria o desafio. Mas, indo contra todas as expectativas, o aceitou.
Chegou o dia, era noite de lua cheia, uma lua cor de sangue, em que os lobos uivavam histéricos em sua homenagem.
Lá estava ele entre as ruínas do velho cemitério: túmulos e lápides quando não completamente destruídos, pouco mais do que o necessário para identificar seus donos restava. Um estranho nevoeiro cobria todo o lugar. As únicas coisas que Edu tinha consigo era uma lanterna e sua máquina fotográfica.
Qualquer pessoa preferiria a morte a passar uma noite inteira lá, mas Edu estava decidido, tinha que entrar para o grupo, caso contrário seria sempre motivo de gozação para todos.
Edu andava por todo o lugar examinando as lápides de túmulos ainda identificáveis. Até que se sente perseguido, então corre; alguém o persegue, quanto mais rápido corre, mais perto o seu perseguidor chega. De repente, cai em uma cova que, mesmo sem dever, estava aberta. Lá está ele inanimado dentro de um caixão velho e se despedaçando.
Alguém cobria o caixão com a terra úmida do cemitério enterrando-o vivo.
Ao acordar já estava completamente soterrado, bate, tentando sair, grita, mas ninguém pode o ouvir. Era o fim!
Edu jamais foi encontrado. O grupo de Léo de nada desconfiara, afinal Edu era covarde demais para ir até lá, era isto que todos achavam.
Para todos quem ali dormia seu sono eterno naquela fria e fedorenta sepultura era o velho John.

A NOITE

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Um denso nevoeiro encobre a noite. A escuridão é a única a reinar em seu infinito resplendor. A lua bela no céu parece singela.
Vozes me chamam. Minha sede me sufoca, preciso de sangue.
Saio às ruas da cidade - mais uma por onde passo após todos esses anos, seus nomes não mais me importam, estas são cativeiros de minhas presas.
As vozes me chamam cada vez mais, ordenando que saceie minha sede.
Preciso me alimentar! É o que meu corpo e minh'alma suplicam!
Em meu caminho encontro uma donzela de beleza singular, seu olhar é tão vivo que quase me desperta de minha morte, o cheiro exótico de seu sangue me atrae. É uma imã perante minha sede.
Antes de ir ainda vejo o seu último filete de sangue rolar ao chão.
Volto ao meu refúgio, os primeiros raios daquele astro Rei que a mim repugna invadem as frestas de meu refúgio. Mas já estou em minha alcova eterna.
Do rosto da donzela já não mais me lembro, mais uma vítima agora é o que és.
Adormeço, para mais uma vez nessas noites frias caçar.

EROTICIDADE

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Você chega sorrateiramente, me comendo, com seu olhar, silenciosamente.
O tesão que por mim arde em seu olhar me convida a te saborear.

Beijos que começam na doce boca que queima de desejo, a mesma que me devora em mordidas que me consomem e incendeiam...
Quero te junto a mim, teu corpo ao meu corpo, em frenéticos movimentos, mais e mais...
Sussuros, gemidos, ofegante respiração, trilha sonora mais perfeita não há!
Conheça-me por inteira, dê-me seu gozo em minha boca e me acorde em um delicioso suspiro!

O MISTÉRIO DO CASARÃO (CAPÍTULO 1)

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Após uma fuga desenfreada Marcos pisa em falso, em um pedaço de terra que desmorona. Ele, agora, encontrasse à beira de um precipicio; seu único apoio, uma pequena senda de terra, começa a se desfazer; então, seguindo o instinto, ele se agarra a raízes de árvores que vinheram à torna após o derrapamento de terra. Ele começa a ficar apavorado. O que fazer? Gritar e denunciasse a seus perseguidores? "Beatriz", pensa ele - onde estaria agora aquela jovem morena, de cabelos cacheados e dona de um ar angelical, pela qual nutria tantos sentimentos. Teria ela sido capturada por seus perseguidores? Ele sente que não aguentará por muito tempo, a cada instante perde mais as suas forças e começa a soltar as raízes.

Nada se ouve, com excessão de trovejadas que anunciam uma tempestade próxima e o barulho incesante da maré a bater na costa rochosa sob seus pés, a cada instante o perigo fica maior!

O que acontecerá a Marcos? Cairá no precipicio? Será capturado por seus perseguidores? Ou alguém o salvará?

Tudo pode acontecer.

Quem e por que o perseguem?

Onde estará Beatriz?

O MISTÉRIO DO CASARÃO (CAPÍTULO 2)

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Tudo começou em um passeio de escola. A professora marcara um passeio a um casarão, localizado numa serra conhecida por seus mistérios. Ela disse que "...algumas pessoas dizem que há um tesouro guardado por fantasmas indígenas, outros contam terem visto estranhos rituais no local, dentre outras histórias que fazem o local intrigante."
Os alunos ficariam lá por cinco dias. E quando voltassem deveriam entregar uma redação relatando algo interessante sobre o local ilustrando o cenário popular mitológico do mesmo.

Um ônibus os levou ao local. Os olhares dos alunos ficaram atento às janelas, inclusive Marcos e Beatriz. A paisagem era de um verde desértico em alguns pontos, enquanto que, em outros as matas se estendiam formando pequenos bosques. A serra era de plenitude incomparável, ao norte o oceano e ao sul a cidade. O que lhe dava uma aparência singular. O casarão era antigo, aparentava ter aguentado o passar de séculos - não muito bem, é claro.
Era feito de tijolos crus; por dentro, móveis de carvalho, envelhecidos pelo tempo, empoeirados, como se não visse um espanador a tempos. De fato há anos o casarão não era limpo. Ninguém ali morava, com excessão de uns poucos ex-empregados que não tinham para onde ir e ficaram lá depois de seus patrões deixarem o local - por o acharem assombrado.
O lugar já fora morada de muitas pessoas, mas sempre, de uma maneira ou de outra, os inquilinos abandonavam o casarão. Havia apenas mais três casas nas redondezas que ficaram um tanto quão distantes do casarão. Nessas casas só viviam alguns anciões, covardes, com seus temores e supertições. Todos eram assim: covardes.

Os garotos não sabiam de nada disso. Para eles era apenas mais um passeio.


Mas não era...

SOPHIA

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A música alta embala corpos que dançam enebriados pelo álcool. Outros apenas ficam sentados a observar a dança descompassada, enquanto saboreiam suas taças de absinto. A jovem Sophia - visivelmente afetada pelo álcool que consumira, durante aquela intensa e quente noite - sai da boate em passos tortos e cambaleantes, sem perceber que bem próximo - poucos metros atrás - dois homens seguem o mesmo caminho. Sophia, aperta-se contra o próprio casaco. A noite é fria e as ruas escuras.

(...)

Ao passar por uma rua mais escura, os dois homens se aproximam a passos largos e a empurram para um beco deserto e sem saída.
Nenhuma viva alma por perto além dos três. Sophia se descuidara: o álcool lhe retirara a atenção que devia ter ao sair da boate desacompanhada.
Os dois homens são fortes e rapidamente rasgam e arrancam-lhe as vestes. Ali está Sophia nua na noite fria com dois estranhos de pele pálida e olhos sedutores.
Ela pensa em gritar, mas de que adiantaria?
Não há por perto quem pudesse ouvi-la. Os dois, um por trás e outro à sua frente, beijam e mordem seu corpo. Seus seios firmes em mãos que incendeiam, seus bicos em dentes que mordem com prazer intenso. Seu cabelo posto de lado e seu pescoço sendo beijado e mordido, provocando-lhe arrepios que fazem seu corpo tremer. Um dos homens desce com beijos e afagos por seu ventre até chegar a sua grutinha molhada...
Sophia não mais sabe se gritaria por socorro ou por outro motivo. Ela treme de prazer e tesão. Os homens se levantam e põem para fora seu membro ereto e viril, como num ato ensaiado e orquestrado pelo destino. Um abaixa a cabeça de Sophia até sua boca ir de encontro àquele monumento delicioso, enquanto o outro a penetra por trás num movimento constante e lento. Sophia se delicia com seu mais novo brinquedo. Sua língua brinca por todo o comprimento. As mãos hábeis sabem muito bem onde e com que intensidade pegar, e ele não esconde o prazer que lhe está sendo proporcionado. O outro brinca com suas escolhas de onde penetrar. Em movimentos seguros e lentos inicialmente; logo depois, mais intensos e deliciosos. Sophia está no êxtase de uma doce e louca travessura na noite que já não é mais fria.
O homem levanta sua face novamente e beija-lhe o pescoço, morde os seios, aperta a cintura...
Parece um louco, uma criança num parque de diversões que não pode deixar um brinquedo para enfim ir ao outro. Ambos trocam de lugares e um deles se senta, puxando Sophia para cima de si.
Ela cavalga, como hábil amazona, enquanto o outro vem por trás e a penetra num movimento único, intenso e rápido que a faz gritar. Lá está Sophia numa dupla penetração deliciosa.
Mais e mais travessuras aprontam...
A noite fria agora arde e queima os corpos dos três. Os gemidos e pedidos ditos pelo tesão não cessam, assim como aquela saborosa brincadeira.
Depois de algumas horas, os dois homens a colocam de joelhos e depositam seu delicioso gozo em sua boca e face, banhando-a com o seu prazer. Sophia extasiada fecha os olhos por alguns segundos...

Quando os abre novamente, os dois homens simplesmente sumiram!
Mas como?
Tudo fora tão real?
Será que ela estava louca?
Não sabe. Mas se loucura for, que a internem, pois dessa loucura ela deseja ainda mais.

 
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