O RETORNO DA CONDESSA BATHORY

quarta-feira, 18 de agosto de 2010|
Desde a morte de seu estimado marido, o Conde Nadasky, Bathory se sente mais morta... As noites são mais frias, nem mesmo a adrenalina que sente ao olhar os rostos de suas vítimas contorcidos pelo medo a satisfaz como antes...
O que resta à Condessa além de torturar sua servas, jogando-lhes molhadas e nuas na fria neve, espancar-lhes quando estas cometem um erro ou costurar-lhes a boca quando falam mais do que deviam?
É pedir muito querer apenas silêncio e servidão?

Ao final da tarde, enquanto Bathory estava sentada na grande poltrona em frente à lareira, uma de suas servas entra e lhe entrega um presente.
Bathory lhe questiona quem o enviou, contudo a serva apenas lhe informa que um mensageiro disse-lhe que era uma encomenda urgente para a condessa.
A Condessa ordena-lhe que a deixe só. Sozinha, com a longa caixa negra aveludada, Bathory a abre e contempla seu conteúdo: uma par de botas longas com salto fino, de cor incomum, vermelho forte, tão vivo como o sangue no qual a condessa se banha em busca da manutenção da beleza de sua pele.
No fundo da caixa há um bilhete Bathory o lê:
"Espero-lhe esta noite, usando somente elas."
No verso do bilhete há o endereço do local onde ela deveria ir.
A condessa pensa:
"MAS QUE SER IGNÓBIL! COMO OUSAS?!"
Mas a curiosidade a domina:
"Um ser com tanta ousadia há de ser interessante..."
Ela ordena que preparem sua carruagem e retira-se ao seus aposentos; após um longo banho, Bathory admira-se nua, ao espelho, enquanto escova os longos cabelos cacheados e ruivos. Ela levanta-se, calça as botas e põem um sobretudo vermelho com lapelas negras.
Ao adentrar à carruagem Bathory dá instruções ao cocheiro de onde a deve levar. Velozes os cavalos percorriam o bosque, pela estrada de terra batida, as corujas sobrevoavam à caça de suas presas. Pela janela Bathory admira a lua cheia no céu limpo. Quem seria tão atrevido a ponto de mandar-lhe tal presente e bilhete?
A carruagem pára, o cocheiro abre a porta e dá-lhe a mão para que ela desça. Bathory ordena-lhe que a aguarde e dá passos lentos até à porta da grande mansão, bate e esta se abre, mas ela não via quem a tivesse aberto, adentrava ao local:
- Ola?
- Veio como eu esperava! - Disse-lhe uma voz ao fundo.
Bathory seguiu para onde a voz lhe conduzia, grandes olhos verdes a admiravam e quase a hipnotizavam à distância.
- Quem sois tu? - Disse a condessa.
- Meu nome? Já tive muitos ao longo dos séculos. Mas hoje basta que me chame de seu amante.
Bathory ri, aquele rapaz é mais louco do que ela pensava! Falar assim com uma mulher a quem até o próprio rei devia?!
O estranho se move mais rápido do que os olhos de bathory podem acompanhar, logo ele está às suas costas e pegando o seu sobretudo pela lapela diz:
- Eu não lhe disse que a queria ver apenas com meu presente?
Dizendo isto ele puxa-lhe o sobretudo deixando à mostra o lindo corpo de pele branca contrastando com as botas vermelhas.
Bathory nada faz, a ousadia daquele estranho a fascina.
Ele beija-lhe o pescoço deixando-a excitada com suas mãos a percorrer seu corpo. Parecia conhecer cada linha do corpo feminino, segurava com força os firmes seios da condessa enquanto com a outra mão acariciava-lhe entre as pernas.
Quando a sente molhada vira-lhe rapidamente, deixando seus olhos frente aos dela.
Aqueles olhos... Bathory parecia hipnotizada por eles, o bico de seus seios rígidos roçavam na blusa do rapaz, ele parecia tão jovem...
Ele abaixa o rosto para solver-lhe os deliciosos seios em sua boca, a condessa suspira enquanto passa a mão entre os fins de cabelo daquele rapaz, enquanto isso ele calmamente, com uma das mãos, desabotoa sua camisa e solta as alças que seguravam-lhe a calça, a deixando cair ao chão.
Ele ergue novamente seu rosto e beija a boca quente dela enquanto roça o corpo de seu pênis no clitóris da ofegante Bathory. Cada vez mais molhada Bathory rasga a pele das costas do rapaz ao enfiar-lhe suas unhas, ele levanta suas pernas e a pressiona contra uma parede, Bathory o abraça com as pernas enquanto ele a penetra em movimentos rápidos e fortes como ela implorava. O rapaz sente que ela realmente é quem ele esperava.
A deita no suntuoso tapete da sala e começa a beijar-lhe o corpo quente, quase febril da condessa... Logo este não emanaria mais esse tão precioso calor que o agradava tanto.
Ele a olha nos olhos por mais uma vez... Então beija-lhe a boca e desce para seu pescoço... Bathory sente uma dor aguda, os finos caninos do rapaz perfuram seu pescoço e este suga-lhe o delicioso sangue. Pela primeira vez ela sente medo, imobilizada nada faz, enquanto sua vida se esvai.
Logo ela morrerá, com uma de suas unhas o rapaz corta seu próprio pulso e derrama as gotas de seu sangue na boca da gélida condessa.
Ela desmaia sem forças enquanto ele a leva até sua alcova, dá-lhe um beijo na fronte e a deixa sozinha...
...Ele sabe que logo ela despertará.

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